Um dia alguém disse que as pessoas entram na nossas vida por acaso, mas não é por acaso que permanecem. E isto, para mim, faz todo o sentido.
Talvez nem a localização espacial fosse importante: não era.
Talvez o tempo não fosse importante.
Talvez o que se fizesse não fosse importante.
Uma coisa foi fundamental: as pessoas. Serão sempre as pessoas.
O resto, creio que ficou para trás das costas, ou melhor, para trás de uma mochila (bem pesada) carregada de vontade.
Há sorrisos, abraços, frases, carinhos que ficam.
Há pessoas que marcam.
Há momentos, que eternizados ou não numa fotografia ou num vídeo nunca conseguiram reproduzir o que lá se passou: elas até são evoluídas, mas não conseguem captar sentimentos. E por isso, não captaram nada.
Quando cheguei, no topo de um terraço que se via a cidade - e honestamente acho que poderia ser outra qualquer (se bem que o “buenos dias madrileños” perderia significado) - a bigas perguntou-me:
“Não vais tirar fotografias?”
“Ainda não, deixa-me sentir isto” - respondi.
Ainda sinto aquela brisa na cara, ainda vejo aquela paisagem. Por acaso, até tenho fotos dessa magnifica paisagem: mas não reproduzem nada do que estava a sentir.
Obrigado queridas,
Boneco Diogo Miguel Jesus
Sabes que os momentos são especiais muitas vezes não pelo lugar onde estamos mas pelas pessoas e vocês melhoraram aquilo que já estava bom!
ResponderEliminarAdorei receber-vos, mesmo quando ressonast e quando me "roubast" a caminha x) Adorei sobretudo perceber que as situações mudam mas as amizades não e esta "relação a três" sobrevive a ventos e tempestades como se nunca tivesse deixado de existir.
Lembras-t do que te disse na sexta de manhã? "... isso nunca vai acontecer, és tipo um irmão para mim!" e és mesmo! Passe um dia, passe um mês, passe um ano as conversas correm como se não tivesse passado nada =)
Obrigado querido, por este fim de semana fantástico*